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A técnica de implante em projeção de sobreposição das cúspides reduz o implante de marcapasso definitive na TAVI: Uma revisão sistemática e metanálise

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    SBHCI
  • 29 de out.
  • 2 min de leitura

Título em inglês: The Cusp Overlap Technique Reduces Pacemaker Implantation in TAVR: A

Systematic Review and Meta-analysis

Autor: Dr. Mohammad Hazique

Co-autores: Zubair Jafar, Sameer Lohana, Ibrahim Reyaz, Muhammad Burhan, Rajeev Narayan, M Chadi Alraies.

Revisor: Dr. Rodrigo de Moura Joaquim.

Referência: Hazique M, Jafar Z, Lohana S, et al. The Cusp Overlap Technique Reduces Pacemaker Implantation in TAVR: A Systematic Review and Meta-analysis. The American Journal of Cardiology 254 (2025) 75−84. doi.org/10.1016/j.amjcard.2025.06.024



Fundamentos


Implante Percutâneo de valva aórtica (TAVI) tornou-se o tratamento de escolha para maioria dos casos de estenose aórtica severa sintomática, mas distúrbios de condução, com necessidade de implante de marcapasso definitivo ainda seguem como uma complicação frequente, em particular em valvas auto-expansíveis. A técnica de implante em projeção de sobreposição das cúspides (COV) surge como uma alternativa ao implante tradicional em projeção coplanar (CPV) de alinhamento das cúspides com implante mais elevado e mais controlado da valva.


Objetivos


Avaliar se a utilização de implante em COV é superior ao implante em CPV em relação a necessidade de implante de marcapasso definitivo.


Métodos


Foi realizada uma metanálise de 14 estudos com 5.266 pacientes submetidos a TAVI comparando a utilização das projeções de implante. Foi utiliazdo um modelo agregado de DerSimonian−Laird para efeitos aleatórios nos casos de heterogeneidade elevada.


Resultados


A análise demonstrou que o implante em COV foi associado significativamente a menor implante de marcapasso definitivo. (11.2% vs 17.7%; OR = 0.63; p <0.0001). Adicionalmente os paciente com implante em COV tiveram um menor tempo de internação (SMD =−0.56; p = 0.016) e menores gradientes transvalvares (SMD =−0.10; p = 0.049), apesar dessa última uma redução muito discreta. Em avaliação da altura do implante a COV aparentou uma maior altura do implante avaliando a distância das cúspides.


Conclusões


Essa análise sugere que o implante em COV reduz de maneira significativa a necessidade de implante de marcapasso definitivo após TAVI com valvas auto-expansíveis. Esses achados além de demonstrarem redução dos distúrbios de condução também podem abreviar permanência no hospital e otimizar custos de saúde. Estudos randomizados controlados futuros são necessários para adequar essa técnica a prática de TAVI.

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